Desgoverno Digital: Vereador Marinho denuncia desaparecimento da página oficial da prefeitura no Facebook
Página que documentava sete anos de história municipal desaparece, alimentando questionamentos sobre a gestão da assessoria de imprensa.
Nos últimos dias, um dos assuntos mais comentados nas esferas políticas do município foi, sem dúvida, a misteriosa e abrupta desativação da página oficial da prefeitura no Facebook, que estava ativa desde 2016. Uma ação que não só apagou um capítulo significativo da história do município, mas também levantou sérias questões sobre a administração da comunicação pública local.
Durante uma sessão recente, o vereador Marinho não poupou palavras para expressar sua indignação e preocupação com o que classificou como "desgoverno". O vereador direcionou seu discurso ao presidente da casa, José Robert Comeron, e ao prefeito, cuja gestão, segundo ele, vem desagradando a maior parte da população, "com exceção de alguns puxa-sacos".
Segundo Marinho, a desativação da página não é apenas uma falha administrativa, mas um reflexo do descaso da gestão atual com a memória e a transparência pública. "São sete anos de história em uma página que foi criada no último ano do governo do atual presidente dessa casa. Quantos investimentos não foram feitos nessa página, quanto que os assessores de imprensa já não receberam para alimentá-la?", questionou o vereador, claramente desapontado com a perda de um acervo informativo que havia documentado vários anos de atividades municipais.
"Que vergonha, prefeito, que vergonha", exclamou Marinho, evidenciando a sua frustração com a administração pública atual. Segundo ele, o prefeito parece ter lavado as mãos para as responsabilidades que vêm com seu cargo, uma atitude que ele considera não apenas perigosa, mas também indicativa de uma gestão que já não tem o respeito ou a confiança do público.
Além do desaparecimento da página, Marinho levantou questões sobre os gastos da prefeitura com a assessoria de imprensa e os serviços terciarizados de criação de layout, que já custaram aos cofres públicos a soma de 68 mil reais desde 2021. "Além do salário que a prefeitura paga para a assessora de imprensa, a mesma contrata uma empresa para a elaboração dos layouts a serem publicados", disse ele, questionando a eficiência e a transparência de tal investimento, principalmente após o episódio da página desativada.
Diante da repercussão negativa, espera-se que as autoridades competentes possam esclarecer o ocorrido e tomar medidas para restaurar a página, garantindo assim a preservação da história e da memória municipal. Resta ver se esse episódio servirá como um despertar para a necessidade de uma gestão mais transparente e responsável, especialmente em um momento em que a confiança na administração pública está visivelmente abalada.
Neste cenário de incertezas e frustrações, Marinho se destaca como uma voz crítica, buscando respostas e cobrando uma gestão mais eficiente e transparente. A perda da página não é apenas uma falha técnica, mas um sintoma de um problema muito maior que permeia a administração atual, um alerta que, esperamos, não será ignorado.
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