Brasil já confirmou dois casos da Deltacron, diz ministro
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou, hoje (15),
que o Brasil já registra dois casos de pessoas infectadas por uma variante do
novo coronavírus, a Deltacron.![]()
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A nova cepa combina características genéticas da Ômicron e
da Delta e vem sendo monitorada pela Organização Mundial da Saúde (OMS)
desde o início do mês, quando os primeiros casos foram identificados na França.
“Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois
casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará”, disse o ministro a
jornalistas, ao chegar ao ministério.
Queiroga destacou que, em um contexto de pandemia, no qual
um vírus se espalha com maior facilidade entre a população, se replicando
velozmente, as probabilidades dele sofrer mutações aumentam. Segundo ele, isso
demonstra a importância da população se vacinar.
“Esta variante [a Deltacron] é considerada de importância
e requer o monitoramento”, acrescentou Queiroga, assegurando que, mesmo com
a “desaceleração” do surgimento de novos casos da covid-19 em todo o país, as
autoridades sanitárias devem continuar vigilantes.
“Tudo que acontece nos outros países, nós observamos.
Monitoramos todos os casos, e isto é fruto do fortalecimento da capacidade de
vigilância genômica no Brasil – [fruto] dos fortes investimentos que o governo
federal fez após a pandemia”, acrescentou o ministro.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre a tarde de
domingo (13) e o fim da tarde de ontem (14), foram confirmados 11.287
novos casos de covid-19 no país, e 171 mortes em decorrência da doença.
Aos sábados, domingos e segundas-feiras, os números
contabilizados tendem a ser menores que os dos demais dias da semana devido à
dificuldade das secretarias de saúde dos estados e municípios repassarem
informações. Mesmo assim, os resultados gerais indicam uma melhora da situação.
Com este cenário, vários estados e municípios já
flexibilizaram medidas de controle sanitário, como a obrigatoriedade do uso de
máscaras de proteção.
"O STF [Supremo Tribunal Federal] delegou a estados
e municípios a prerrogativa de, de maneira complementar à União, dispor a
respeito do uso de máscaras. Não se trata de obrigar as pessoas a não usar
máscaras, mas sim de desobrigar o uso. E isto depende do cenário epidemiológico
[local]. É preciso fazer isto de forma inteligente. Por exemplo, mesmo o número
de casos estando desacelerando, é recomendável continuarmos usando as máscaras
em hospitais. Pessoas imunocomprometidas e indivíduos que passaram por um
transplante também", finalizou o ministro.
Fonte: Agência Brasil

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