Governo de SP atende Comitê Científico e mantêm exigência de máscara em espaços abertos
Recomendação de médicos veio após confirmação da variante ômicron do coronavírus no estado
O Governador João Doria decidiu nesta quinta-feira (2/12) atender recomendação
do Comitê Científico para manter a exigência do uso de máscara em espaços
abertos no estado.
Após pedido de Doria na tarde da última terça (30), o órgão técnico pediu a
manutenção da obrigatoriedade com a confirmação da variante ômicron do
coronavírus em São Paulo. O Governo do Estado previa a flexibilização da medida
a partir do próximo dia 11.
"Decidimos adotar essa medida por prudência com o cenário
epidemiológico no estado. Todos os números demonstram que a pandemia está
recuando em São Paulo, mas vamos optar pela precaução. O nosso maior
compromisso é com a saúde da população", disse Doria.
Na recomendação feita ao Governo de São Paulo, o Comitê Científico apontou que
há incertezas quanto ao impacto da variante ômicron às vésperas do fim de ano.
Os períodos de Natal e do Réveillon costumam provocar grandes aglomerações, o
que facilita a transmissão de doenças respiratórias como a Covid-19.
São Paulo foi o primeiro estado a instituir um Centro de Contingência da
Covid-19 no país, em 26 de fevereiro de 2020, imediatamente após a confirmação
do primeiro caso da doença no Brasil. Além disso, São Paulo foi um dos
primeiros estados a exigir o uso de máscara e a implantar a quarentena.
Vacinação em SP
Em São Paulo, a vacinação contra a Covid-19 prossegue em ritmo acelerado, com
os maiores percentuais de população imunizada no país. Nesta quinta, o
Vacinômetro (https://www.saopaulo.sp.gov.br/)
registra 78 milhões de doses aplicadas nos 645 municípios paulistas, com 76,15%
da população com esquema vacinal completo e 84,7% protegida por ao menos uma
dose de imunizante.
Em comparação a países com população igual ou superior a 40 milhões de pessoas,
São Paulo figuraria no quarto lugar entre as nações que mais vacinam no mundo,
atrás apenas de Espanha (80,49%), Coréia do Sul (80,03%) e Japão (77,31%) e à
frente de China (74,53%), Itália (73,03%), França (69,79%), Reino Unido
(68,03%), Alemanha (68,06%), Brasil (62,92%) e EUA (58,23%) - os percentuais
são atualizados periodicamente pelo portal Our World In Data, da Universidade
de Oxford.

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