Defesa Civil na Preservação do Meio Ambiente
A preservação do Meio Ambiente é uma ação que envolve
diversos fatores, dentre eles a busca pela prevenção. As Queimadas muitas vezes
são geradas pela mão humana, impactando na devastação de florestas, matando a
fauna e a flora do local. Nos momentos em que há uma aproximação da estiagem,
período marcado pela falta de chuvas e baixa umidade relativa do ar, que
contribuem para o aumento de focos de incêndios, a Defesa Civil do Estado de
São Paulo iniciou no dia 1º de junho a Operação Estiagem que vai até 30 de
setembro, acompanhando a fase vermelha (mais crítica) da Operação Corta-Fogo,
que é desenvolvida pela Secretária de Infraestrutura e Meio Ambiente, com apoio
da Defesa Civil do Estado e outras instituições ligadas a Secretária de
Segurança Pública, como o Corpo de Bombeiros, Polícia Ambiental e Comando de
Aviação da Polícia Militar.
Antes do início da fase vermelha, a Defesa Civil do Estado
realiza as Oficinas Preparatórias para a Operação Estiagem (OPOE) destinadas
aos agentes municipais de Proteção e Defesa Civil, bem como à comunidade, para
atuar na prevenção dos problemas decorrentes da estiagem, e também formar
brigadas municipais, que poderão atuar nos primeiros focos de incêndios ou em
apoio ao Corpo de Bombeiros, em sinistros maiores.
Neste período, a Defesa Civil do Estado também desencadeia
planos de contingência, de acordo com as recomendações de órgãos internacionais
(de saúde, meteorologia e de Proteção e Defesa Civil), nas regiões mais
suscetíveis aos problemas decorrentes da seca, por meio do monitoramento da
Umidade Relativa do Ar (URA), pelo nosso Núcleo de Gerenciamento de
Emergências, 24 horas por dia. E dependendo das proporções do incêndio, ajuda
na contratação de empresas para combate aéreo.
Atualmente, os incêndios florestais são considerados uma das
maiores ameaças à biodiversidade e conservação ambiental, causando a morte de
animais silvestres, prejudicando a vegetação, aumentando a poluição do ar,
diminuindo a fertilidade do solo, além de apresentarem risco de acidentes de
queimaduras com vítimas e afetarem a saúde da população. Estudos apontam que a
maior parte dos incêndios florestais é decorrente de ação antrópica – causados
pelo homem, de maneira acidental ou intencional –, entre eles, além das
queimadas para fins agrícolas, queima de lixo, fogueiras e balões.
Dessa forma, agir preventivamente orientando as pessoas é de
suma importância para a contenção de queimadas nesse período que se inicia.

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