Jornal No Alvo muda política de cobertura de massacres para evitar incentivar novos ataques
A partir de hoje, o Jornal No Alvo, veículo de comunicação local de Itapeva e regional, mudará sua política em relação à cobertura de massacres e ataques violentos. O objetivo é evitar dar fama aos autores desses crimes e, consequentemente, não incentivar novos ataques.
Desde a sua fundação, o jornal já adotava uma política restritiva de divulgação de informações sobre os autores de massacres, publicando apenas uma única vez o nome e a foto dos responsáveis. No entanto, agora, essa política será ainda mais rígida e os nomes e imagens dos autores dos ataques jamais serão divulgados.
Além disso, o jornal também não noticiará ações frustradas e vídeos das ações. A decisão segue as recomendações de especialistas no tema, que apontam que dar visibilidade aos agressores pode incentivar novos ataques.
Estudos mostram que os autores de massacres buscam exatamente a notoriedade, por menor que seja. Com a mudança na política do Jornal No Alvo, espera-se que a população de Itapeva fique mais tranquila e segura.
A cobertura de ataques frustrados subsequentes também será evitada, com o objetivo de conter o chamado "efeito contágio", que ocorre quando a divulgação de um ataque pode inspirar outros indivíduos a cometerem atos semelhantes.
O Jornal No Alvo reafirma seu compromisso com a ética jornalística e com a responsabilidade social de informar a população, sem, no entanto, incentivar a violência e o terrorismo. A mudança na política de cobertura de massacres é uma medida importante para contribuir para a segurança da comunidade de Itapeva e deve servir de exemplo para outros veículos de comunicação.

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