Nova tabela SUS paulista: hospitais, Santas Casas e filantrópicas passam a receber 5 vezes mais recursos em 2024
Iniciativa
fortalecerá a assistência à saúde; além disso, IGM SUS Paulista destinará cerca
de R$ 700 milhões aos municípios
O governo de São
Paulo anunciou em 2023 dois programas para dar resposta à defasagem histórica
causada pela ausência de atualizações dos valores da tabela nacional do SUS. A
partir de 2024, a Tabela SUS Paulista complementará os pagamentos a unidades
filantrópicas que prestam serviços pelo SUS, enquanto o IGM SUS Paulista
aumentará os repasses aos municípios para a gestão das unidades municipais que
atendem ao Sistema Único de Saúde.
Juntos, esses programas vão contribuir a partir de 2024 para a sustentabilidade
financeira das unidades, fomentando mais qualidade nos serviços, aumentando o
número de pacientes atendidos, reduzindo as filas e beneficiando a população.
"Isso significa que a nossa filantropia vai ter fôlego financeiro e o
incentivo para fazer cirurgia, porque não vai ter mais prejuízo. E o incentivo
à gestão municipal vai fazer o repasse per capita subir, na média, mais de R$
20, a depender do atendimento de metas de atenção básica. Isso vai proporcionar
um grande alívio financeiro para a rede e para os municípios", afirmou o
governador Tarcísio de Freitas.
Ao utilizar recursos provenientes exclusivamente do Tesouro Estadual, o Governo
de São Paulo fará, com a Tabela SUS Paulista, investimentos adicionais de cerca
de R$ 2,8 bilhões anualmente em Santas Casas e entidades filantrópicas,
totalizando um aporte de R$ 4,8 bilhões.
O novo modelo de remuneração, que vai pagar até cinco vezes mais pela
realização de procedimentos no SUS, vai beneficiar Santas Casas e hospitais
filantrópicos em todas as regiões do Estado. Esses equipamentos representam
hoje 50% do atendimento hospitalar na rede de saúde pública paulista.
Da mesma forma, o IGM SUS Paulista, programa de incentivo à gestão municipal,
eleva os repasses estaduais aos municípios, de maneira escalonada. O valor do
aporte alcança quase R$ 700 milhões por ano. A capital paulista receberá esses
repasses pela primeira vez na história.
O IGM SUS Paulista foi idealizado pelo Governo do Estado como uma solução
inovadora para elevar a qualidade e a oferta dos serviços de saúde em todo o
território paulista, a partir dos resultados das Oficinas de Regionalização da
Saúde.
O Programa de Regionalização foi criado para diagnosticar as necessidades de
cada região do Estado e dar respostas individualizadas às demandas existentes.
O problema de gestão mais frequente levantado nas oficinas realizadas foi que
os municípios estão sobrecarregados com grandes dificuldades financeiras para
gerir os serviços de saúde.

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