Você Sabia: Mães lactantes tem o direito ao atendimento preferencial garantido por Lei
Mesmo sem estarem
acompanhadas de seus bebês, mães que amamentam podem acessar filas preferenciais
em diversos serviços
As mães lactantes,
aquelas em pleno período de amamentação, conquistam um direito significativo,
muitas vezes desconhecido pela população: o acesso ao atendimento preferencial,
inclusive quando não estão acompanhadas de seus bebês. Essa prerrogativa está
assegurada pela lei nº 10.048, que coloca as mães que amamentam no mesmo
patamar de gestantes, idosos, e outros grupos que necessitam de atenção
especial.
Entendendo o
Direito
A lei específica
que as lactantes têm direito a atendimento prioritário em repartições públicas
e empresas que oferecem serviços públicos, além de garantir o acesso a assentos
preferenciais em transportes coletivos, como metrôs, ônibus e trens. Isso
significa que, mesmo na ausência de seus filhos, as mães em fase de amamentação
podem se beneficiar de filas preferenciais e assentos reservados, facilitando
assim sua mobilidade e conforto durante esse período tão demandante.
O Texto da Lei
A lei nº 10.048
estabelece claramente o direito ao atendimento prioritário para diversas
categorias, incluindo as lactantes. Nos artigos 1º e 3º, especifica-se a
inclusão das mães que amamentam como beneficiárias de atendimento preferencial
e assentos reservados em transportes coletivos. Além disso, o artigo 2º obriga
instituições públicas e empresas de serviços públicos a dispensar um tratamento
diferenciado e imediato a esse grupo.
Licença-Amamentação:
Um Direito Adicional
Além do atendimento
preferencial, é importante ressaltar que as mães também possuem direito à
licença-amamentação. Segundo a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), até os
seis meses do bebê, a mãe tem direito a dois intervalos de 30 minutos cada dia
para amamentar, conforme explicado pelo advogado Marcelo Costa Mascaro
Nascimento.
Este avanço
legislativo reforça a importância do apoio às mães no período de amamentação,
reconhecendo os desafios enfrentados e promovendo medidas para assegurar seu
bem-estar e de seus bebês. A implementação dessa lei representa um passo
significativo na direção de uma sociedade mais inclusiva e atenta às
necessidades das famílias.

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