LAVAÇÃO DE ROUPA SUJA | Segundo os comentários dos bastidores do Paço Municipal, a prefeita Duch fez uma reunião com secretários e expressando grande nervosismo e "ataques de pelanca" fazendo uma retórica contra os vereadores e valorizando uma suposta união e vontade de trabalhar de sua equipe de bajuladores. Os secretários, como de costume, inflam o ego e retórica agressiva da prefeita que notoriamente estava preocupada com a convocação do secretário Bolacha e também do marido dela para depor na CEI da Roçada nessa semana. 

DEPOIMENTO MEIA BOMBA | O ilustre "primeiro damo" ao depor na CEI da Roçada fez questão de contratar advogado para acompanhá-lo, talvez acreditando que necessitasse de um habeas corpus depois de entregar a rapadura e cantar feito um canário no depoimento. O depoimento do mesmo enfraquecido pela falta de objetividade dos questionamentos e ponderações dos vereadores encarregados da comissão, tornou tudo mais tranquilo ao depoente. O importante é que o pescoço do querido marido da prefeita está a salvo, sem o risco de ser esganado pela mesma, até porque segundo os vereadores do PP, a prefeita manda o marido "calar a boca" em reuniões a qual participava no gabinete.   

SAINDO PELA PORTA DOS FUNDOS | Entretanto, o secretário Bolacha em seu depoimento foi mais categórico. Logo de cara, o secretário afirmou que a prefeita tinha conhecimento de todas as tratativas da secretaria sobre os contratos de serviços - sob sua negociação, mas que os procedimentos eram de responsabilidade da funcionária que foi posteriormente exonerada, ou seja, lavou as mãos e transferiu a responsabilidade de eventuais erros à subordinada. O secretário ainda informou, que ele apenas assinava os contratos e documentos, sob supervisão e orientação do secretário Oséias Campolim, que é o braço direito da prefeita. Ao encerrar seu depoimento, disse que irá pedir exoneração, pois não quer comprometer a reputação da prefeita Duch. Sobre o diploma suspeito de fraude e falsidade ideológica, o secretário simplesmente desconversou segundo informações. Após o depoimento, o secretário pegou seu boné e saiu pela porta dos fundos da Câmara Municipal. 

PIZZAIOLO FINANCEIRO | Outro secretário que colocou a prefeita Duch em maior descrédito perante a edilidade foi o secretário de Finanças, Laércio Lopes. O secretário foi convocado para prestar explicações detalhadas no plenário da Câmara Municipal, sendo sabatinado com veemência principalmente pelo vereador Paulo Roberto Tarzan e Áurea Rosa. Usando uma retórica sem nexo com o fluxo de caixa e decisões financeiras, não explicou nada a contento, o secretário lançou valores e números ao vento, tentando fazer colar a tese de que a prefeitura está em crise financeira, sem receber repasses e arrecadar impostos suficientes para fazer frente às despesas correntes do erário. O secretário quando apertado pelos vereadores sobre a gestão de pagamento de emendas, obras e serviços simplesmente tergiversou, jogando a responsabilidade para outros colegas secretários. A prefeita inclusive vive com uma folha de papel reproduzindo a mesma falácia em podcasts, provavelmente por influência do secretário. Como secretário de finanças, Laércio Lopes segue a mesma tendência de quando era vereador: rechear pizzas retóricas com falácias e agir contrariamente ao interesse público. Afinal, quando era vereador sempre defendeu os prefeitos com a corda no pescoço, votando contra cassações e contra comissões de inquérito de quem realmente devia ao povo. 

LADEIRA ABAIXO | No fundo do poço com a popularidade mais baixa de toda história dos prefeitos de Itapeva, a prefeita Duch recorreu a um podcast de uma vereadora de Itaberá, para soltar o verbo e desabafar lorotas contra tudo e todos. A prefeita em evidente tom de narrativa de palanque fez questão de reclamar de vereadores opositores, de requentar polêmicas como do empréstimo milionário barrado na Câmara Municipal, tornando a entrevista em uma amostra gratuita de que está apavorada e sem capacidade de articulação política e administrativa. Apesar de tentar manter a pose de durona e altiva, a prefeita demonstra uma postura de desgaste físico e mental notório, gesticulando excessivamente e empinando o queixo, apenas repetindo os jargões de sempre com informações distorcidas sobre qualquer fato e evento sobre sua gestão. Uma clara demonstração que está apenas floreando a crise com historinhas para ludibriar desavisados.    

QUEIMANDO A LÍNGUA | A prefeita Duch, deixou evidente que sua orelha e cabeça vivem quentes, pois ao invés de demonstrar ser uma política mais centrada e equilibrada - sem comentar eventuais desaforos recebidos - a prefeita tornou claro que sofre muito com as críticas produzidas por opiniões dos cidadãos de Itapeva nas redes sociais. Em especial de um blogueiro que faz vídeos satirizando e questionando a prefeita por seus atos e notórias lambanças políticas. Ao chamar o sujeito de covarde e canalha, fazendo também questão de taxar a imprensa de Itapeva, a qual divulga informações do contexto político municipal - como imprensa marrom. A prefeita assinou de próprio punho um atestado de incapacidade política, mostrando estar mais preocupada com as críticas, a qual entende como ofensas, o que é de praxe da vida pública de qualquer prefeito. 

GUILHOTINA AFIADA | A repercussão das falas controversas da prefeita Duch, foram um prato cheio para os vereadores na sessão subsequente. O vereador Marcelo Poli foi bastante preciso ao encarar o discurso da prefeita, como uma espécie de manobra de marketing para não admitir erros e controvérsias causadas pelo próprio Poder Executivo. O vereador Coquinho, também enfatizou que o comportamento da prefeita no podcast não é compatível com atos e fatos, pois não consegue consertar um buraco mesmo sabendo da existência do problema há meses. A vereadora Áurea foi mais longe e com razão, demonstrou que a prefeita não tem capacidade de diálogo e sensibilidade para trato com interlocutores do meio político e administrativo. Ao abandonar o discurso da nova política em face velha política, e lançar que existe política do bem e do mal, a prefeita deixou claro que estava mandando um recado para determinados vereadores que jamais irão fechar acordo com a prefeita, não por serem contra o progresso da cidade, mas sim por não concordarem com a falta de bom senso da prefeita em diversos assuntos da ordem do dia municipal.   

PARALISAÇÃO DE OBRAS | Engenheiros e construtores reclamam que a Secretaria Municipal de Obras paralisou a análise de projetos e documentação que são necessárias para finalização e andamento de canteiros de obras. O resultado das medidas da Secretaria de Obras, segundo informações, decorre por imposição do Ministério Público, porém mesmo sabendo que isso acarretaria em transtornos para o setor de construção em Itapeva, nada foi feito por parte da Secretaria para mitigar e evitar que obras e documentos de moradias finalizadas fossem prejudicados. Uma das alegações, diz respeito ao setor de aprovação de projetos, que expede pedidos de revisão de atos para projetos de forma repetida e não resolutiva, atrasando o andamento de projetos e obras que dependem de autorizações do órgão. Como a prefeita estava mais ocupada em escolher o porcelanato da cozinha do gabinete, e em terminar as obras de remodelação do mesmo e banheiros da prefeitura - apesar dos cheques sem fundos da construtora aos fornecedores, não está se importando com o assunto.

SAIA JUSTA | Quando não são os secretários que colocam a prefeita na linha de tiro, são os vereadores aliados da prefeita. A prefeita Duch levou pito de moradores do bairro Taquariguaçu, tudo porque atribuiu à pedidos da vereadora Lucinha Woolck, a realização de serviços no bairro. Porém na verdade, os serviços foram atendidos pelo prestativo secretário Laurindo - da pasta de Serviços Rurais, por meio de pedido direto da associação de moradores. A vereadora segundo consta, pegou carona na pauta e requentou o pedido para levar o mérito do que não fez. Ou seja: A prefeita agora segue pauta de pedidos de vereadores que tinham cargos na prefeitura, até porque, agora a irmã da vereadora foi pro "olho da rua" após a aprovação da lei de nepotismo. A prefeita como sempre caiu em mais um tropeço e perdeu o pouco prestígio que lhe restava, tudo por falta de traquejo político.