Itapeva terá novamente pontos de alimentação e bancas de jornais em praças; prefeitura autoriza abertura de licitação
Portaria municipal define concessão de quatro áreas
públicas para comércio e designa equipe responsável pelo processo
A Prefeitura de Itapeva publicou nesta quarta-feira, 27 de
agosto, a Portaria nº 10.020/2025, que autoriza a abertura de licitação na
modalidade Concorrência Eletrônica para concessão onerosa de quatro espaços
públicos em praças do município. Os locais serão destinados à instalação de
pontos de alimentação, além de bancas de revistas e jornais, retomando um
modelo que já fez parte do cenário urbano da cidade em décadas passadas.
A decisão é vista como uma forma de revitalizar áreas de
convivência, ao mesmo tempo em que se cria oportunidade de negócios para
empreendedores locais e novas opções de serviços para a população. Segundo o
texto da portaria, a iniciativa atende às demandas da Secretaria Municipal de
Finanças e segue as diretrizes da Lei nº 14.133/2021, conhecida como a nova Lei
de Licitações e Contratos Administrativos, e do Decreto Municipal nº
13.285/2023.
O documento designa também os responsáveis por conduzir o
processo, cada um terá atribuições específicas previstas na legislação para
garantir transparência e fiscalização rigorosa do contrato.
A concorrência eletrônica deverá ser realizada nas próximas
semanas, com publicação do edital contendo prazos, regras de participação e
critérios de julgamento. A expectativa da administração municipal é que os
novos espaços gerem movimentação econômica, incentivem o pequeno comércio e
fortaleçam o uso das praças como pontos de encontro e circulação.
A prefeita Adriana Duch Machado, que assinou a portaria ao
lado da secretária de Administração e Recursos Humanos, Sílvia Helena Glauser
Roza, destacou que a medida busca conciliar “utilização responsável de áreas
públicas com a ampliação dos serviços oferecidos aos cidadãos”.
Com a autorização, Itapeva se prepara para resgatar uma
tradição urbana que marcou a vida da cidade: os quiosques de alimentação e
bancas de revistas em praças, que ao longo dos anos se tornaram não apenas
espaços de comércio, mas também de convivência social e circulação cultural.
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