Nenhuma das 645 cidades de SP registra UTI lotada pela primeira vez desde abril de 2020
No pico da segunda onda, 87 municípios chegaram a atingir
100% de ocupação nos leitos de terapia intensiva; avanço é reflexo da vacinação
e das medidas de combate ao coronavírus
Pela primeira na pandemia, nenhum município do Estado de São
Paulo atingiu o índice de 100% de ocupação das UTIs dedicadas à COVID-19. O
marco histórico registrado neste sábado (21/8) é resultado do avanço na vacinação
e das medidas de prevenção e enfrentamento ao novo coronavírus.
Em 30 de março de 2021, pico da segunda onda, chegou a 87 o número de cidades
com ocupação integral dos leitos de Terapia Intensiva. Isto representa que,
naquele contexto, 13% de todos os municípios de São Paulo estavam com a rede
sobrecarregada. O dado é fruto do monitoramento do Censo COVID, realizado pelo
Estado desde abril de 2020.
Hoje, há menos de 7,5 mil pessoas hospitalizadas com COVID-19. São 3.842 em UTI
e 3.653 em enfermarias, totalizando 7.495 internados.
Este número chegou a ser quatro vezes maior no auge da segunda onda,
ultrapassando 31 mil pacientes em leitos reservados para casos graves da
doença. Naquele contexto, a taxa de ocupação de UTIs chegou a ultrapassar 92%
no estado. Nesta data, é de 40,3% em todo o território paulista, e de 38,5% na
Grande São Paulo.
No decorrer da pandemia, houve 4.209.421 casos, dos quais 3.929.437 já estão
recuperados, incluindo 437.819 que foram internados e receberam alta
hospitalar. Houve 144.185 óbitos.
O detalhamento dos dados da pandemia está disponível no site www.saopaulo.sp.gov.br/coronavirus.

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