Se governo não baixar o diesel, caminhoneiros prometem greve no próximo dia 1
Categoria de trabalhadores reivindicam redução no
preço do combustível, além do retorno da aposentadoria especial do INSS
Uma nova paralisação dos caminhoneiros pode
acontecer a partir do dia 1º de novembro, isso caso as reinvindicações da
categoria não sejam atendidas pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (sem
partido).
Dentre as exigências está a redução do preço do diesel, que
vem apresentando escaladas consecutivas nos últimos meses. Além do pedido para
a diminuição do preço do diesel, que é vendido em média a R$ 4,961 o litro,
os caminhoneiros também reivindicam o retorno da aposentadoria especial depois
de 25 anos de contribuição ao INSS e a defesa da constitucionalidade do Piso
Mínimo de Frete.
A paralisação, cujo “estado de greve” vai durar 15 dias, não
recebe apoio da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam). Segundo o presidente
da Abcam, José da Fonseca Lopes, o motivo tem a ver com a pauta da categoria,
que é muito extensa. Isso faz com que a proposta de redução do preço diesel
acabe se perdendo.
Paralisação
Imagens em vídeo da reunião realizada pela categoria no Rio
de Janeiro no último sábado (16/10), e que circulam nas redes sociais, confirmam
a previsão de uma nova paralisação dos caminheiros a partir de 1º de novembro,
caso o diesel não tenha redução:
“Ficou decidido que vamos dar 15 dias para o governo
responder”, informou Luciano Santos Carvalho, do Sindicato dos
Transportadores Rodoviários Autônomos de Bens da Baixada Santista e Vale do
Ribeira (Sindicam). “Se não houver resposta de forma concreta em cima dos
direitos do caminhoneiro autônomo, dia 1º de novembro, Brasil todo parado aí”,
completou.
Em suma, os caminhoneiros buscam propostas mais sólidas por
parte do presidente Jair Bolsonaro, com efeitos práticos para os motoristas.
Como reposta às exigências, o Planalto pretende lançar um programa de renovação
de frotas de caminhões, bem como aprovar as mudanças do projeto que reduz o
ICMS dos combustíveis nos estados.

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